quinta-feira, 4 de julho de 2013

Varejo e Infraestrutura são as apostas do setor de materiais de construção para 2013.



Setor está otimista apesar de ter crescido menos que o previsto em 2012.


Em 2012, o setor de materiais para construção sofreu as conseqüências do desaquecimento na área de infraestrutura. O crescimento apresentado, segundo a Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat) foi de 1,1%, queda de 10% em relação a 2011.

Segundo Walter Cover, presidente da Abramat, as vendas para o varejo salvaram o setor, caso contrário o ano teria sido pior. O segmento  varejista aumentou em 8% as vendas de materiais. Para 2013, as vendas diretas ao consumidor continuarão como a grande aposta, com estimativa de crescimento em torno de 10%. Em janeiro deste ano, esse número foi de 5,5%.

O setor de infraestrutura, que apresenta sinais de melhora, também pode ser a grande contribuição do ano para o setor materiais de construção. Cover lembra que um dos aspectos que podem ajudar é a desoneração. Juntamente com outros setores, como o de alimentos, os itens de construção vinham recebendo incentivos parciais nos últimos anos.

“Estamos pedindo ao governo que haja uma desoneração completa. Algumas tintas e produtos com base em siderurgia não estão com os impostos zerados ainda. Muitos produtos têm apenas desoneração parcial”.

Em palestra realizada no mês de março, em uma feira do setor, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, recebeu a reivindicação da indústria de materiais que pede a redução tributária e a simplificação das categorias de itens, por exemplo, hoje o setor tem que administrar 1000 categorias, sendo que é possível que elas sejam reduzidas a 5. Segundo Cover, Alckmin prometeu a simplificação de categorias e a redução dos impostos. 

Fonte: Revista IstoÉ Dinheiro.

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