Portas e janelas de alumínio: setor que mais cresceu |
A Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) divulgou nesta quinta-feira, seis de junho, os resultados do estudo mensal desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas da Universidade Anamaco com relação ao desempenho de vendas do setor no mês. De acordo com a pesquisa, as vendas de material de construção de maio retraíram 5% em relação ao mês de abril. Na comparação maio de 2013 sobre maio de 2012, o desempenho foi 2% acima.
“Os números refletem um desempenho aquém do esperado pelos lojistas, mas tivemos uma recuperação muito importante nas vendas de aço, ainda que pequena. Já cimentos registrou queda, seguido por revestimentos cerâmicos e tintas”, explica o presidente da Anamaco, Cláudio Conz. “Por outro lado, portas e janelas de alumínio foi o setor que mais cresceu no mês seguido por iluminação”, completa.
Mesmo com a retração registrada em maio, o desempenho do setor nos primeiros cinco meses do ano está 3% acima do registrado no ano passado. “Nos últimos 12 meses registramos um crescimento 3,5% superior”, revela Conz.
Ainda de acordo com a pesquisa as regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram os melhores resultados e 41% e 32% dos lojistas, respectivamente, venderam mais do que no mês anterior.
“O estudo indica que 39% das grandes lojas registraram crescimento, frente a 28% das pequenas e médias. Para junho as previsões são de um resultado bem próximo dos deste mês, principalmente nos segmentos de aço, revetimentos e cimento. Já tintas, metais, telhas e caixas d’água, fechaduras e portas de alumínio devem ter aumento de vendas”, revela Conz.
A pesquisa também mostra o índice de otimismo do setor com relação ao Governo. “Esses números continuam caindo. Tínhamos 53% em janeiro e, agora, registramos 39% em maio. Ainda assim, 57% dos lojistas têm planos de investir em 2013 e 25% deles devem contratar mais funcionários já no próximo mês”, afirma o presidente da Anamaco.
Segundo Conz, uma das causas da queda de desempenho do setor e de diminuição do otimismo com relação ao Governo é a baixa oferta de crédito. “O Banco do Brasil lançou um ambicioso programa de crédito no final do ano passado, mas ainda não consegui aplicar os R$ 10 bilhões disponíveis. Fora isso, a Caixa Econômica Federal também vem perdendo terreno com o Construcard, por liberar a linha de financiamento para o consumidor e depois voltar atrás, cancelando a operação com as lojas quando o tomador fica inadimplente. Esta ação equivocada do banco está ocasionando uma diminuição no número de lojas que operam a linha Construcard”, completa Conz.
Segundo expectativa da Anamaco o setor de material de construção deve crescer 6,5% sobre 2012, quando registrou um faturamento de R$ 55 bilhões.
Fonte: Fecomac
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