
Nos Estados Unidos, em 2003, também foi necessário o acontecimento de um incêndio que matou 100 pessoas e deixou mais 230 feridas para que novas normas de regulamentação para este tipo de casa fossem revisadas e reelaboradas. No Brasil, após o incêndio na boate, as prefeituras de outras cidades fecharam o cerco por meio de rigorosa fiscalização sobre o licenciamento das casas, e que mesmo assim não é suficiente para garantir a segurança das pessoas em situações futuras do mesmo porte.
Mesmo sem leis específicas sobre equipamentos e materiais adequados para os ambientes fechados, existem hoje no mercado várias opções de isolamentos termoacústicos que podem minimizar os incidentes em casos de incêndios, que são os materiais não inflamáveis, como é o caso do produto ISOSOFT.
O material é todo produzido em lã de PET (garrafas PET recicladas), sem adição de resinas e sem a utilização de água durante o processo, sendo 100% reciclável e Eco Sustentável, detendo o selo ISO 9001 no seu processo de desenvolvimento e processo de produção. O desempenho do material em situações de incêndio é excelente, pois tem prioridade autoextinguível, com aprovação do Corpo de Bombeiros na classificação II-A, ou seja, não propaga e nem goteja chamas, e o mais importante, não exala fumaça tóxica.
Além disso, o produto também oferece um custo benefício considerável em relação a outras matérias primas e oferece descarte de lixo zero, diminuindo os impactos ambientais comuns à construção.
Tragédia de Santa Maria poderia ter sido evitada
Com revestimento acústico adequado cenário em Santa Maria poderia ter sido completamente diferente. De acordo com as primeiras informações fornecidas pelos meios de comunicação e autoridades policiais, o incêndio que causou a morte de 238 jovens na cidade de Santa Maria/RS, teria sido provocado pelo contato de faíscas e a espuma do revestimento acústico embutido no teto da boate. Este revestimento teria propagado muito rápido as chamas e as pessoas no local acabaram inalando a fumaça que era altamente tóxica, que em questão de minutos pode levar a morte.
De acordo com Daniela Loturco Arrais, arquiteta responsável da divisão de construção civil da Trisoft – empresa brasileira especialista em revestimento termoacúsatico – a simples substituição do material utilizado para revestimento da casa noturna por um produto adequado teria mudado completamente o final triste vivenciado pelos moradores da cidade de Santa Maria.
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